NO CEARÁ TEM DISSO SIM!

CASA DO CEARÁ EM BRASÍLIA.

A Casa do Ceará praticamente nasceu com Brasília. É possível que as saudades da terra distante, a ausência da paisagem nordestina e o desejo de um aconchego humano tenha levado o espírito de Crysantho Moreira da Rocha a convocar alguns de seus inúmeros amigos para a tarefa de fundar uma instituição que irmanasse os cearenses que aqui se encontravam por diversos motivos. Assim nasceu a CASA DO CEARÁ, a princípio modesta, pequena mesmo, como em geral sao as grandes coisas no seu nascedouro.

INSTITUIÇÃO
A Casa do Ceará em Brasília é uma Entidade reconhecida como de Utilidade Pública pelos Governos Federal, do Distrito Federal e do Estado do Ceará.

-Para o alcance de suas finalidades desenvolve açőes visando: 
-Promover e difundir a Cultura do Nordeste, em especial a do Ceará;
-Promover o ensino, prestar apoio e divugar o artesanato, especialmente o do Ceará;
-Promover a confraternização entre cearenses e descendentes radicados em Brasília;
-Promover vários cursos profissionalizantes aos adolescentes e adultos carentes, preferencialmente aqueles que se encontram desempregados;
-Prestar serviços gratuitos e permanentes aos usuários da Assistência Social, de forma planejada, efetiva, diária e sistemática, não se restringindo apenas a distribuição de bens, beneficíos e encaminhamentos. 

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CHÁCARA SALUBRE - BAIRRO ANTÔNIO BEZERRA

CHÁCARA SALUBRE A MAIS ANTIGA EDIFICAÇÃO DO BAIRRO

A Chácara Salubre é o único ponto de referência histórica arquitetônica do bairro. Está localizada à Avenida Mister Hull, en frente à fábrica de castanha CIONE. Foi uma das primeiras chácaras a ser construída no Barro Vermelho. Fundada em 1801, sofreu poucas modificações na sua estrutura original. A Chácara pertencia ao Sr. Júlio Rufino da Costa, que vendeu para o Sr. Júlio Francisco da Silva, conhecido como "Júlio Parajuara", o primeiro delegado do Barro Vermelho, isto em julho de 1911. O Sr. Júlio era casado com D.Alexandrina de Sousa Lima, nascida em 7 de setembro de 1888, quatro meses depois da libertação dos escravos pela princesa Isabel. D. Alexandrina faleceu em 1980, aos 92 anos, teve doze filhos, sendo nove homens e três mulheres. Sua proprietária atual é D. Juracy da Silva Lopes, 84 anos, nascida em 15 de Dezembro de 1920, teve dezoito filhos e foi a oitava filha de D. Alexandrina.
A chácara teve seu tamanho original bastante reduzido, principalmente pelas desapropriações e abertura de ruas. D. Juracy nos relata que "as pessoas pediam a sua mãe para construir uma casinha. Ela era uma pessoa muito caridosa e foi cedendo parte do terreno, então as invasoões foram acontecendo. Os filhos vendeream alguns pedaços, então ficou como está hoje". No seu terreno existia um açude que devido as construções e aberturas de ruas foi aterrado, ficando apenas a saudade naqueles que o conheceram.
Na sombra dos seus alpendres, Antônio Bezerra reuniua-se com abolicionistas da Sociedade Libertadora. Muitas ações foram planejadas naquele local. D. Juracy nos conta que quando uma parte do terreno foi vendido foram descobertas salas subterrâneas espalhadas pelo local. Segundo contava seu pai era para esconder escravos fugitivos. Percebemos que seu pai era simpatizante da causa abolicionista, fato esse que tornava a chácara bastante frequentada por vários abolicionstas.

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